sexta-feira, 21 de novembro de 2008

A Fábrica de Braço de Prata


Imperdível! diz quem conhece.
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Corridas do Bairro Alto, a Ler Devagar e a Eterno Retorno juntaram forças e partiram rumo a Braço de Prata para se alojarem na antiga fábrica da zona. Antes um local onde de fabricava material de guerra (o edifício tem precisamente cem anos), agora aqui discutem-se ideias, fabricam-se conceitos e cria-se arte.
Reaberta em Junho de 2007, com o espaço remodelado e adaptado a esta nova realidade, virou uma nova página na sua história.
Várias salas, diversas artes, um sem fim de propostas. Cada porta esconde um segredo. Existem quatro salas de galeria. Uma livraria polvilhada de exposições, uma livraria convencional, três salas que serão lojas, uma sala onde a sétima arte ganha vida e uma esplanada.
Um espaço moderno com uma decoração minimalista mas uma atmosfera agradável que vai convidando o visitante a ficar e ir ficando. Inadvertidamente, torna-se habitué... Kafka, Nietzche, Arendt, Deleuze, Virginia Wool, Turing, Artaud, Tcekov, Visconti, Marguerite Duras e Beauvoir. A memória de todos estes vultos passeia-se nos corredores e cada um delas apropria-se de uma das onze salas.
As noites de A Fábrica Braço de Prata são relativamente calmas durante a semana, mas arranjar mesa livre aos fins-de-semana é uma conquista não ao alcance de todos os que ali acorrem.

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