quinta-feira, 29 de abril de 2010

29 de Abril - Dia Mundial da Dança

"Dançar é sentir, sentir é sofrer, sofrer é amar... Tu amas, sofres e sentes. Dança!"
Isadora Duncan

Em 1982, o Comité Internacional de Dança da UNESCO instituiu o dia 29 de Abril Dia Mundial da Dança, homenageando desta forma o criador do ballet moderno Jean-Georges Noverre, nascido nesta dia, e visando incentivar os governos de todo o mundo a incluir a dança nos seus sistemas educativos, do ensino infantil ao superior.

Dia Europeu da Solidariedade e Cooperação entre Gerações

29 de Abril é o Dia Europeu de Solidariedade e Cooperação entre Gerações, pretendendo-se aumentar a consciência sobre a necessidade de promover a solidariedade intergeracional.
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A União Europeia está a sofrer mudanças profundas. A mudança demográfica, o aumento da concorrência global, a evolução tecnológica e o alargamento da própria UE têm vindo a alterar estão moldando as vidas, privados e profissionais, dos cidadãos, obrigando os seus responsáveis políticos a reflectir de forma séria sobre o papel dos idosos na sociedade.
A Europa registou grandes progressos económicos e sociais nos últimos 50 anos, o aumento da longevidade (em média, oito a nove anos mais do que em 1960) é uma realidade, mas levanta muitas questões para os indivíduos, as suas famílias e para os sistemas sociais.
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A questão do envelhecimento activo - trabalhar mais, viver melhor
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Muitas empresas introduziram o tempo de trabalho flexível, sendo esta uma forma de satisfazer as necessidades ou preferências dos trabalhadores mais velhos que reduzem o seu horário de trabalho e têm o poder de estabelecer o seu horário. Uma vasta gama de horários de trabalho se desenvolveu de modo a reflectir as diferentes necessidades de conciliar trabalho e compromissos não-trabalho.

domingo, 25 de abril de 2010

25 de Abril

Porque:
Apenas se constrói com solidez sobre o passado.
Thomas Eliot
Quem não recorda o passado está condenado a repeti-lo.
Jorge Santayana
Não esqueçam!
Vale a pena ir até ao fim. Cliquem na imagem e acedam...

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor

Leiam, porque:
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É o bom leitor que faz o bom livro; em cada livro, ele encontra trechos que parecem confidências ou apartes ocultos para qualquer outro e evidentemente destinados ao seu ouvido; o proveito dos livros depende da sensibilidade do leitor; a ideia ou paixão mais profunda dorme como numa mina enquanto não é descoberta por uma mente e um coração afins.
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Ralph Waldo Emerson, in 'Sociedade e Solidão'

Comemora-se a 23 de Abril o Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor, proclamado pela Conferência Geral da UNESCO, em 1995, com o objectivo de promover uma maior consciencialização sobre a importância dos livros na nossa sociedade.
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Com esta celebração mundial, a UNESCO procura promover a leitura, a edição e a protecção da propriedade intelectual através dos direitos de autor, encorajando todos e em especial os jovens a descobrir o prazer da leitura e a ganhar um renovado respeito pelas contribuições insubstituíveis de todos aqueles que contribuíram para o progresso social e cultural da humanidade.
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O sucesso do Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor depende em primeiro lugar do apoio recebido de todos os intervenientes interessados (autores, editores, professores, bibliotecários, instituições públicas e privadas, organizações não governamentais e a comunicação social), que têm sido mobilizados em todos os países pelas respectivas Comissões Nacionais da UNESCO, Clubes da UNESCO, Centros e Associações, Escolas e Bibliotecas, e por todos aqueles que se sentem motivados para trabalhar em conjunto nesta celebração mundial dos livros e dos seus autores.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

22 de Abril - Dia Mundial da Terra

O Dia Mundial da Terra foi criado nos Estados Unidos na década de 1970, com o objectivo de relembrar a população mundial da sua responsabilidade na protecção do planeta. O Senador norte-americano Gaylord Nelson convocou então o primeiro protesto nacional contra a poluição e, a partir de 1990, outros países passaram a celebrar a data.
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Preservar o planeta Terra é permitir a sobrevivência da raça humana nas próximas décadas. Alarmismo? Não, realismo. Por isso, a educação e a orientação dos mais jovens para que respeitem a natureza, aprendam a reciclar e cuidem do seu “lar” são tão importantes.
Actualmente, uma organização internacional, a Rede Dia da Terra coordena a nível mundial eventos e actividades que celebram este dia.
.Saiba mais para fazer mais em:



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E são condóminos responsáveis? Ou correm risco de despejo?

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Dia Mundial da Voz

No dia 16 de Abril, Dia Mundial da Voz, façamos uma pausa para reflectir sobre o mais importante meio usado na comunicação com o outro, na difusão do conhecimento e da cultura e no estabelecimento de relações. É, para muitos, uma ferramenta de trabalho que não pode ser sujeita a maus tratos. Com efeito, se não for bem cuidada, a voz estraga-se, seja pelo tabaco, seja pelo esforço de falar em locais ruidosos ou em ambientes poluídos ou secos.
. "Oiça a sua voz, cuide da sua voz, goste da sua voz" é pois um lema a seguir, já que com ela falamos, cantamos, acarinhamos, incentivamos, aconselhamos, criticamos, nos zangamos, …
O Dia Mundial da Voz foi comemorado, pela primeira vez, em 2003, por sugestão de Mário Andrea, professor de Otorrinolaringologia da Faculdade de Medicina de Lisboa, na primeira reunião da Sociedade Europeia de Laringologia (European Society of Laringology), à qual presidiu.
Para mais informações, vá a:

Este dia é também uma oportunidade para reflectir sobre os que, tendo voz, não a podem fazer ouvir.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Assim é que é falar!

Têm resposta para estas perguntas?
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• O plural de “líder” pronuncia-se com a vogal "e" aberta ou muda?
• A construção correcta é “hoje em dia estamos melhor informados” ou “mais bem informados”?
• E a palavra “rubrica”, quando significa assinatura, afinal, tem acento, ou não?
• “Avenida Costa Simões” ou “Avenida de Costa Simões”? Porquê?
• “Arrendam-se apartamentos” e “alugam-se carros”. Porquê?
• Quando se exprime quantidade, devemos escrever “demais” ou “de mais”?
• Há vírgulas obrigatórias, facultativas e proibidas?
• Afinal, quem é que deve agradecer dizendo “obrigado” e “obrigada”?
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Hesitaram?
Então, valerá apena adquirir Assim é que é falar!, obra da autoria de Maria Regina de Matos Rocha, Maria João Casanova de Matos e Sandra Duarte Tavares, Assim é que é falar! é uma obra em que se formulam perguntas que traduzem algumas das dúvidas mais frequentes de língua portuguesa relativas a pronúncia de palavras, adaptação de estrangeirismos, formação de femininos e de plurais, conjugação verbal, construções sintácticas e pontuação.
Juntamente com as respectivas respostas, apoiadas em exemplos elucidativos, enunciam-se regras, que, mantendo o rigor terminológico, apresentam uma linguagem acessível ao leitor não especializado.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Dia Internacional dos Ciganos

No dia 8 de Abril celebra-se o Dia Internacional dos Ciganos, pretendendo-se com este dia dar visibilidade à presença das comunidades ciganas em todo o mundo.
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Esta data, à semelhança da bandeira e do hino ciganos, foi oficializada no primeiro Congresso Mundial Cigano que teve lugar em Londres em 1971, tendo hoje grande difusão no espaço europeu e mundial, sendo formalmente aceite pela grande maioria das Associações e ONG’s das comunidades ciganas.
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A celebração do Dia Internacional dos Ciganos tornou-se, desde os últimos anos, uma importante ocasião para o reconhecimento internacional dos Ciganos, da sua história, língua e cultura. Apesar de esta ser uma data relativamente desconhecida para a grande maioria das pessoas, hoje é celebrada em diversos países dos cinco continentes como uma chamada de atenção para a discriminação de que estas comunidades são alvo.

Em 2000, o então Papa João Paulo II contribuiu também para a difusão do 8 de Abril com uma audiência na Praça de S. Pedro a diversas organizações ciganas, tendo solicitado mais respeito e apoio a estas populações.
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Em 2002, o dia 8 de Abril adoptou uma vistosa celebração, chamada Cerimónia do Rio, em que as organizações ciganas se reuniram junto aos principais rios de todo o mundo para lançar flores e acender velas em memória dos seus antepassados e das vítimas ciganas do Holocausto nazi.

As populações ciganas perfazem, hoje, cerca de 10 milhões de pessoas em todo o mundo. Na Europa, constituem a minoria étnica mais importante e numerosa com cerca de 8 milhões de pessoas. Em Portugal, estima-se que vivam cerca de 40 mil portugueses de etnia cigana e ainda um número indeterminado de ciganos oriundos da Europa Central e de Leste.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

2 de Abril - Dia Internacional do Livro Infantil

Os livros são os meus olhos mágicos
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Há muito, muito tempo, vivia na Índia antiga um rapaz chamado Kapil. Além de gostar muito de ler, era extremamente curioso. Tinha a cabeça cheia de perguntas. Por que motivo o Sol era redondo e por que mudava a Lua de forma? Por que cresciam tanto as árvores? E por que razão as estrelas não caíam do céu? Kapil procurava as respostas em livros de folha de palmeira escritos por homens sábios. E lia todos os livros que encontrava. Ora, um dia, estava Kapil ocupado a ler quando a mãe lhe deu um embrulho e disse:
- Arruma o livro e leva esta comida ao teu pai. Já deve estar cheio de fome.
Kapil levantou-se com o livro na mão e fez-se ao caminho. Enquanto percorria o duro e acidentado trilho que atravessava a floresta, não parava de ler. De súbito, o seu pé bateu numa pedra. Tropeçou e caiu. E logo um dedo começou a sangrar. Kapil ergueu-se do chão e continuou a caminhar e a ler, com os olhos colados ao livro. Não tardou a bater noutra pedra e, uma vez mais, estatelou-se. Desta feita doeu-lhe mais, mas o texto escrito em folha de palmeira fê-lo esquecer as feridas. De repente, um clarão surgiu e ouviu-se um riso melodioso. Kapil levantou os olhos e deparou com uma formosa senhora, vestindo um sari branco. Ela sorria e uma auréola de luz rodeava-lhe a cabeça. Estava sentada num cisne branco e gracioso. Numa das mãos trazia um luminoso rolo de pergaminho. Com outras duas segurava um instrumento de cordas chamado veena. Estendeu a quarta mão para o rapaz e disse:
-Meu filho, estou impressionada com a tua sede de conhecimento. Quero dar-te uma recompensa. Qual é o teu maior desejo?
Kapil pestanejou de espanto. Diante dele encontrava-se Saraswati, a Deusa do Estudo. No instante seguinte, o rapaz cruzou as mãos, fez uma vénia e murmurou:
- Por favor, Deusa, dá-me um segundo par de olhos para os pés, para que eu possa ler enquanto caminho.
-Assim seja!
E a Deusa abençoou-o. Tocou na cabeça de Kapil e a seguir desapareceu entre as nuvens. Kapil olhou para baixo. Um segundo par de olhos brilhava-lhe nos pés e ele deu um salto de alegria. Logo a seguir, fixou os olhos no livro e desatou a caminhar pela floresta, apenas conduzido pelos seus pés. Graças ao amor pelos livros, Kapil cresceu e tornou-se um dos sábios mais ilustres da Índia. Em toda a parte era conhecido pela sua imensa sabedoria. Também lhe puseram outro nome, Chakshupad, que em sânscrito significa "aquele cujos pés têm olhos".
Saraswati é a deusa do estudo e do saber, da música e da fala. Esta é uma antiga lenda indiana sobre um rapaz que descobriu como o saber é transmitido pelas palavras, essas palavras que os homens sábios escreviam em manuscritos de folhas de palmeira. Os livros são os nossos olhos mágicos. Dão-nos informação e conhecimentos e servem-nos de guias nos difíceis e acidentados caminhos da vida.


Manorama Jafa, tradução de José António Gomes

Manorama Jafa é escritora e membro destacado da Secção Indiana do International Board on Books for Young People. Preside à fundação Khaas Kitaab, que edita livros especiais, designadamente para crianças com dificuldades. Estes livros abordam valores universais e temas como a paz e a não-violência. Conselheira editorial, é uma autoridade internacional no domínio do livro infantil. Dirige também o projecto de formação da associação de autores e ilustradores para crianças (AWIC). Sob a sua orientação, este projecto realizou livros em oito línguas faladas na Índia (Hindi, Urdu, Bengali, Oriya, Tamil, Telegu, Gujarati e Inglês) que foram distribuídos a numerosas crianças pobres por todo o país. Publicou, entre outros livros infantis, Histórias de Jatak, Um Burro na Ponte, Relógios Biológicos, Chetak e Pratap, Chinu Minu e Gogo, A Senhora Billo e Viagem de Balão..