quinta-feira, 27 de maio de 2010

O Que Dói às Aves


Com os meus amigos aprendi que o que dói às aves
Não é o serem atingidas, mas que,
Uma vez atingidas,
O caçador não repare na sua queda.

Pela epígrafe do livro, adivinhamos o conteúdo: sentimentos, relações, vivências,…

Uma obra a não perder de Alice Vieira.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Dia Mundial da Diversidade Cultural para o Diálogo e o Desenvolvimento

O dia 21 de Maio vem assinalar a aprovação da Declaração Universal da UNESCO sobre a Diversidade Cultural que ocorreu em 2001 e é uma oportunidade para reflexão sobre formas e meios de envolvimento na construção da tolerância entre todas as culturas globais.
A Declaração Universal da UNESCO sobre a Diversidade Cultural elevou a diversidade cultural à categoria de “património comum da humanidade”, “tão necessária para a humanidade como a biodiversidade biológica para os organismos vivos” e cuja defesa é um imperativo ético indissociável do respeito à dignidade individual.
Irina Bokova, directora-geral da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) afirma que persistem ainda dificuldades e lacunas sobre a real compreensão dos direitos, valores e aspirações dos outros e que se impõe a consciência dos valores que são compartilhados e de tudo aquilo que une e fortalece o mundo, para que exista responsabilidade na resolução de desafios.
Bokova pediu a legisladores, comunidades e sociedade civil para fazerem sua prioridade o respeito pela diversidade cultural.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

O valioso tempo dos maduros

Uma amiga "madura" fez o favor de partilhar comigo, também "madura", este texto de Mário de Andrade.
Aqui fica a decisão de não desperdiçar o tempo (e como o desperdiçamos!) com aquilo e com quem não merece.

Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para a frente do que já vivi até agora.
Tenho muito mais passado do que futuro.
Sinto-me como aquele menino que recebeu uma bacia de cerejas…
As primeiras, ele chupou displicente mas, percebendo que faltam poucas, rói o caroço.
Já não tenho tempo para lidar com mediocridades.
Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflamados.
Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte.
Já não tenho tempo para conversas intermináveis, para discutir assuntos inúteis sobre vidas alheias que nem fazem parte da minha.
Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas que, apesar da idade cronológica, são imaturas.
Detesto fazer acareação de desafectos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário geral do coro.
As pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos.
Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência, minha alma tem pressa…
Sem muitas cerejas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana, que sabe rir de seus tropeços, que não se encanta com triunfos, que não se considera eleita antes da hora, que não foge de sua mortalidade.
Quero caminhar perto de coisas e pessoas de verdade.
O essencial faz a vida valer a pena.
E , para mim, basta o essencial!

Mário de Andrade

quinta-feira, 6 de maio de 2010

À descoberta do livro

Uma ternura que merece ser vista por miúdos e graúdos.

domingo, 2 de maio de 2010

Book

Uma brincadeira muito séria.