sábado, 28 de abril de 2012

A Mãe que Chovia

A Mãe que Chovia, é o primeiro livro infantil de José Luís Peixoto.
Tem como protagonista  o filho da chuva. Com uma mãe tão original, tão necessária a todos, vai ter de aprender a partilhar com o mundo aquilo que lhe é mais importante: o amor materno.
Através de uma ternura invulgar e de uma simplicidade desarmante, este livro homenageia e exalta uma das forças mais poderosas da natureza: o amor incondicional das mães.
A ilustração, belíssima como podem ver, é de Daniel Silvestre da Silva. 


terça-feira, 24 de abril de 2012

25 de abril

"Somos a memória que temos e a responsabilidade que assumimos.
Sem memória não existimos.
Sem responsabilidade talvez não mereçamos existir."
       José Saramago                                
                                                                                               
O Dia da Liberdade
25 de Abril
Este dia é um canteiro
com flores todo o ano
e veleiros lá ao largo
navegando a todo o pano.
E assim se lembra outro dia febril
que em tempos mudou a história
numa madrugada de Abril,
quando os meninos de hoje
ainda não tinham nascido
e a nossa liberdade
era um fruto prometido,
tantas vezes proibido,
que tinha o sabor secreto
da esperança e do afecto
e dos amigos todos juntos
debaixo do mesmo tecto.
                                                                       José Jorge Letria

quinta-feira, 19 de abril de 2012

domingo, 15 de abril de 2012

As coisas que te caem dos olhos

As coisas que te caem dos olhos, de Gabriele Picco

Alguma vez se perguntou o que há por detrás de uma lágrima?Ennio é um jovem tímido que tem um interesse muito especial: é fascinado por lágrimas, misteriosas gotas de água salgada que contêm sonhos, lembranças, medos… Quando vê uma, fotografa-a e inventa uma história. Contudo, o próprio Ennio não chora… nunca. Aprendeu a enterrar a dor, a ocultar os seus sentimentos e, com eles, o seu segredo mais inconfessável.


segunda-feira, 9 de abril de 2012

Google Art Project


O projeto online de acesso a museus de todo o mundo do Google foi alargado a 151 novos parceiros de 40 países, incluindo Portugal, com o Museu Coleção Berardo e obras do pintor português Amadeo de Souza Cardoso.
O alargamento do projeto online, depois de numa primeira versão ter disponibilizado, em Fevereiro do ano passado, 1.000 obras de arte, foi apresentado no Museu Orsay, em Paris, com a presença dos novos parceiros, num total de 30.000 obras em alta resolução.
Além das obras do pintor português Amadeo de Souza Cardoso, serão também disponibilizadas outras obras de autores representados na coleção Berardo.
O projeto permite aos utilizadores da Internet desfrutar de centenas de obras de artistas representados em museus de todo o mundo, como o Metropolitan e o MoMA, em Nova Iorque, o Hermitage, em São Petersburgo, a Tate Britain e a National Gallery, em Londres, o Museu Rainha Sofia, em Madrid, ou a Galeria Uffizi, em Florença, e o Museu Van Gogh, em Amesterdão.
Esta iniciativa da Google permite viajar pelos museus de todo o mundo, visitar as salas e apreciar as obras de arte em detalhe para conhecer as coleções de pintura, escultura, fotografia ou artes decorativas.
De acordo com os responsáveis pelo projeto, os utilizadores poderão pesquisar conteúdos em função do nome do artista, da obra, do tipo de arte, do museu, da cidade ou da coleção que querem aceder.

in Lusa/SOL

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Páscoa Feliz!

......................Madu Lopes, ilustrador brasileiro

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Dia Internacional do Livro Infantil

O Conselho Internacional sobre Literatura para os Jovens (IBBY) criou o Dia Internacional do Livro Infantil em 1967, em honra do escritor dinamarquês Hans Christian Andersen, nascido a 2 de abril.Assinada este ano pelo poeta mexicano Francisco Hinojosa, a mensagem oficial do Dia Internacional do Livro Infantil intitula-se "Era uma vez um conto que contava o mundo inteiro" e é divulgada em mais de 70 países pelo IBBY do qual Portugal faz parte novamente desde 2011.


.............Era uma vez um conto que contava o mundo inteiro

Era uma vez um conto que contava o mundo inteiro. Na verdade não era só um, mas muitos os contos que enchiam o mundo com as suas histórias de meninas desobedientes e lobos sedutores, de sapatinhos de cristal e príncipes apaixonados, de gatos astutos e soldadinhos de chumbo, de gigantes bonacheirões e fábricas de chocolate. Encheram o mundo de palavras, de inteligência, de imagens, de personagens extraordinárias. Permitiram risos, encantos e convívios. Carregaram-no de significado. E desde então os contos continuam a multiplicar-se para nos dizerem mil e uma vezes: “Era uma vez um conto que contava o mundo inteiro…”
Quando lemos, contamos ou ouvimos contos, cultivamos a imaginação, como se fosse necessário dar-lhe treino para a mantermos em forma. Um dia, sem que o saibamos certamente, uma dessas histórias entrará na nossa vida para arranjar soluções originais para os obstáculos que se nos coloquem no caminho.
Quando lemos, contamos ou ouvimos contos em voz alta, estamos a repetir um ritual muito antigo que cumpriu um papel fundamental na história da civilização: construir uma comunidade. À volta dos contos reuniram-se as culturas, as épocas e as gerações, para nos dizerem que japoneses, alemães e mexicanos são um só; como um só são os que viveram no século XVII e nós mesmos, que lemos um conto na Internet; e os avós, os pais e os filhos. Os contos chegam iguais aos seres humanos, apesar das nossas grandes diferenças, porque no fundo todos somos os seus protagonistas.
Ao contrário dos organismos vivos, que nascem, reproduzem-se e morrem, os contos são fecundos e imortais, em especial os da tradição oral, que se adequam às circunstâncias e ao contexto do momento em que são contados ou rescritos. E são contos que nos tornam seus autores quando os recontamos ou ouvimos.
E também era uma vez um país cheio de mitos, contos e lendas que viajaram durante séculos, de boca em boca, para mostrar a sua ideia de criação, para narrar a sua história, para oferecer a sua riqueza cultural, para aguçar a curiosidade e levar sorrisos aos lábios. Era igualmente um país onde poucos habitantes tinham acesso aos livros. Mas isso é uma história que já começou a mudar. Hoje os contos estão a chegar cada vez mais aos lugares distantes do meu país, o México. E, ao encontrarem os seus leitores, estão a cumprir o seu papel de criar comunidades, de criar famílias e de criar indivíduos com maior possibilidade de serem felizes.

Francisco Hinojosa
(trad. Maria Carlos Loureiro)